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Por que FIV e FeLV Não Devem Ser Motivos de Preconceito 🐾
- Nathalia universoeditor@gmail.com
- 14 de mai.
- 3 min de leitura
Miaaau! Eu sou o Toquinho — um gatinho com bigodes cheios de opinião e o coração repleto de amor pra dar. Hoje vim conversar com vocês sobre dois nomes que assustam muita gente, mas que não deveriam: FIV e FeLV. Eu mesmo tenho amigos com essas siglas no prontuário, e posso garantir uma coisa: eles são tão incríveis, brincalhões e amorosos quanto qualquer outro gato. O problema é que muitas pessoas ainda não entendem o que essas doenças realmente são, e isso acaba fazendo com que muitos dos meus miados irmãos fiquem sem um lar. Então, vamos falar sobre isso com carinho e informação? 🐾
FIV – A famosa “AIDS felina”
A FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) é uma doença causada por um vírus semelhante ao HIV humano, mas não é transmissível para pessoas, cães ou outros animais que não sejam gatos. Ela enfraquece o sistema imunológico do gato ao longo do tempo, mas muitos felinos com FIV vivem anos e anos com qualidade de vida, especialmente se forem bem cuidados. A principal forma de transmissão é por mordidas profundas pelo contato com o sangue ou em pela relação sexual, o que é mais comum entre gatos não castrados e que brigam muito. Em um ambiente tranquilo, com gatinhos castrados e sociáveis, a convivência com FIV+ pode ser segura, inclusive com outros gatos negativos, desde que não haja brigas. Ah, e é importante lembrar que FIV não é uma sentença de morte! Com acompanhamento veterinário e uma vidinha estável, o gato FIV+ pode viver tão feliz quanto qualquer outro.
FeLV – Leucemia Felina
Já a FeLV (Vírus da Leucemia Felina) também é uma infecção viral, mas afeta o sangue e pode provocar anemia, imunossupressão e, em alguns casos, tumores. A transmissão costuma acontecer por meio do contato próximo e constante, como em lambidas, uso compartilhado de potes ou caixa de areia, e também da mãe para os filhotes. Embora a FeLV possa evoluir mais rápido que a FIV em alguns casos, muitos gatos FeLV+ vivem anos com alegria e saúde, especialmente se forem monitorados regularmente pelo veterinário. Eles só precisam de alguns cuidados extras e, em alguns casos, viver sozinhos ou com outros gatinhos também FeLV+. O mais importante é: gatos com FeLV também merecem amor, carinho e um lar quentinho. Eles não são “doentes” o tempo todo — são apenas gatinhos especiais que precisam de um pouco mais de atenção.
Adotar um gatinho com FIV ou FeLV não é um ato de pena, é um ato de amor e responsabilidade. Eles podem ser tão carinhosos, companheiros e agradecidos quanto qualquer outro felino. Informação é o melhor antídoto contra o preconceito — e agora que você já sabe mais, que tal abrir o coração (e talvez a casa) para um desses miaus cheios de vida?
Com um ronronar cheio de esperança, Toquinho 🐾 Especialista em sonecas, sachês e afeto felino.
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