Vacinação de gatos é assunto sério!

Nathalia universoeditor@gmail.com
31 de mai. de 2022
3 min de leitura

Muitos são os fatores que devem ser pensados em relação à saúde dos nossos gatinhos. Alimentação, ambientação, proteção contra fuga e riscos de acidentes, temperatura e outros fatores devem ser tidos como cuidados importantes. Porém, um fator imprescindível são as vacinas em dia, com a carteirinha de vacinação deles sempre atualizada. Elas previnem de doenças graves, que podem ser fatais aos nossos pets.

Sendo um gatinho filhote, a primeira vacina pode ser aplicada entre seis e oito semanas de vida, por já estarem com o organismo “maduro” para desenvolver os anticorpos necessários. Para ser vacinado, o gato precisa estar com boas condições de saúde, sem febre ou diarreia e ter sido vermifugado anteriormente.

E quais vacinas seu gato precisa tomar? Inicialmente, as duas são as que não podem faltar são a polivalente e a antirrábica. A vacina polivalente é a primeira que deve ser administrada. Ela possui três versões, diferenciadas pelas doenças das quais protege. São elas:

Vacina V3 para gatos: também chamada de vacina tríplice, protege contra a panleucopenia, a calicivirose e a rinotraqueíte;
Vacina V4 para gatos: além das doenças citadas na tríplice (V3) a vacina quádrupla ainda protege contra a clamidiose;
Vacina V5 para gatos: além das doenças citadas na vacina tríplice (V3) a vacina quíntupla felina protege também contra a clamidiose e a leucemia.Para os filhotes, essas vacinas são compostas de três doses, com intervalo de 21 a 30 dias entre cada dose.

É importante destacar que, a partir da V3 (tríplice), seu gatinho tem proteção contra as principais doenças, principalmente as que causam sintomas como gripe, muito comum nos gatos.

A antirrábica é outra vacina muito importante e que precisa estar na carteirinha de vacinação do seu gatinho, ela protege contra a raiva. Geralmente, é aplicada quando o gato completa 12 semanas de vida ou depois da última dose da polivalente.

Reações como dores no local da aplicação, febre e mal-estar podem estar entre os efeitos colaterais. Nesses casos, é importante comunicar o seu médico veterinário.

Após o ciclo inicial de vacinas, deverão ser aplicados reforços anuais. Vale citar que, para algumas das doenças, como a raiva, a proteção é também para o ser humano.

De qualquer forma, é sempre importante consultar um veterinário, que além de organizar e ajudar no calendário de vacinação do seu gatinho, pode analisar a saúde e o modo de vida dele (região onde vive, histórico familiar, hábitos, comportamento e outros fatores) para indicar se precisa de mais alguma vacina, além das já indicadas aqui. Pode haver exceções sobre aplicar ou não determinadas vacinas, questão que deve ser analisada individualmente e orientadas pelo médico veterinário do seu gatinho.

Adotei um gato e agora, devo levar para ser vacinado? Ao adotar um filhote ou adulto, é importante se informar se ele já tomou alguma vacina, se sim, qual (quais) e ter a carteirinha de vacinação dele, para que possa dar continuidade. No caso de não haver esta informação, por exemplo, se ele foi recém resgatado ou se você mesmo(a) resgatou da rua, o ideal é passar por uma consulta com um médico veterinário, para saber mais sobre a saúde dele e, a partir disso, quando deve tomar as vacinas e de quais precisa. No caso da Gatópoles, entregamos os gatinhos com as vacinas atualizadas até a data da adoção, juntamente com a carteirinha indicando as datas das próximas vacinas que o adotante deverá providenciar.

Abaixo, apresentamos os gatinhos Grey, Meisner e Yang, já com a primeira dose de vacina e disponíveis para adoção.