Histórias de Resgate: Gatinhos de Itaquera
- Nathalia universoeditor@gmail.com
- 14 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Olá, chegou a hora de mais um post que vai te contar a história dos gatinhos que moram aqui na Gatópoles. 700 gatinhos já passaram por aqui e foram doados, e cerca de 170 ainda estão esperando a chance de ter um lar. Hoje você vai conhecer a história do Lulu Santos, Junior, Ludmilla e Sandy.

Tudo começou com um pedido de resgate vindo de uma moça que já foi voluntaria aqui na Gatópoles, ela conhecia uma pessoa que não tinha mais condições de cuidar dos bichanos, eram cerca de 20 gatinhos. Esses gatinhos viviam em completa desorganização, em meio a muita sujeira, passavam dias sem comer, brigavam entre si por comida, muitas vezes se alimentaram de coisas que são intragáveis, tudo por conta do desespero de estarem famintos e não haver alimento.
Os voluntários se mobilizaram para resgatar os animais, e quando chegaram ao local não acreditavam na situação que viam, era realmente angustiante ver que tantos gatinhos em um ambiente sujo, sem ração ou água, se machucando em meio a brigas para conseguir se alimentar.
Os animais também sentem, e devido a essa experiência que os quatro passaram é compreensivo que hoje eles possuam sequelas em sua personalidade, Lulu Santos, por exemplo, é um gato mais receoso que precisa sentir-se seguro primeiro antes de aceitar um carinho, já Sandy e Junior fazem mais a linha da timidez, mas com a dose de paciência certa eles reagem bem ao contato, Ludmilla sorriu pra sorte de ser resgata e aguarda seu lar feliz, ela é bem dócil, mas ficou com algumas sequelas neurológicas, onde precisou de tratamento e agora está muito bem.

Após o resgate eles receberam todos os cuidados necessários que um gatinho merece, e os outros gatinhos que vieram com eles já foram adotados. Eles ainda não conhecem o significado da palavra LAR, mas tenho certeza que essa publicação vai aquecer o coração de alguém que irá se interessar por um deles ou quem sabe por todos eles.
Deixaremos esse post como apelo para que as pessoas castrem e telem suas casas, e cuidem da melhor forma que puderem dos seus animais. É muito triste quando nos deparamos com situações iguais a essa, quando vemos animais se tornando medrosos, tímidos e até ariscos como resposta a negligência de seus tutores. O trabalho da ONG é importante e extremamente necessário, mas ineficaz se feito sozinho.


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